quarta-feira, 31 de agosto de 2016

ASSASSINARAM A DEMOCRACIA!!!

Aos apoiadores do impeachment, meus parabéns! Vocês devem estar muito felizes e honrados!Afastar uma presidente que contra ela pessoalmente não se tem prova de ter desviado um centavo sequer e colocarem no poder um traidor, usurpador, ladrão comprovado (ou vão dizer que Sérgio Moro inventou os R $10.000,000,00 de propina),cujo ministério é formado por homens contra os quais pesam acusações, quando não já processos por crimes relativos ao mau uso do dinheiro público, um presidente que irá ter a maioria no congresso, haja vista serem os deputados e senadores tão corruptos quanto o vosso presidente! Um mau caráter que para chegar ao poder usou do meio mais infame que se conhece:a traição; que mesmo antes de ser efetivado no cargo já tomou medidas que irão prejudicar os aposentados,tirar direitos trabalhistas duramente conquistados, entregar o Estado e suas riquezas ao imperialismo econômico estrangeiro e por fim,que sequer coragem de olhar e conviver com seu povo tem!Devem ter realmente do que se orgulhar e do que se honrar!

AQUI JAZ A DEMOCRACIA BRASILEIRA!


LIXO PUTREFATO DA HISTÓRIA

ARQUIVEM AS FOTOS DOS TRAIDORES E USURPADORES DA DEMOCRACIA.
VAMOS COLOCAR EM MURAIS EM TODAS AS CIDADES DO BRASIL A CARA DESAVERGONHADA DESTE GOLPISTAS, USURPADORES E TRAIDORES DA NAÇÃO.

DIAS TERRÍVEIS VIRÃO POR AÍ PARA A CAMADA MAIS POBRE DA NAÇÃO!

POVO DO MEU BRASIL!!

Plagiando o Grande Comunicador Bolinha, In-Memoriam, Recomendo que Aproveitemos os últimos 07 dias de País Livre e Soberano. 
No próximo dia 07 de setembro de 2016, o Usurpador e Traidor Michel Temer, anunciará as Novas e Temerosas Medidas Econômicas que se resumirão nas Perdas de Direitos Trabalhistas, Aposentadoria aos 70, 75 anos, fim da CLT, Fim Gradual do Bolsa Família, 13º Salário, Férias e Licença Prêmio. Redução com Congelamento de 20 anos em recursos a serem aplicados na Educação e Saúde, Fim dos Concursos Públicos com a Aprovação da Terceirização Meio e Fim. Fim do Prouni, Fies, Enem SISU. O Pronatec ele já Extinguiu, assim como, o Ciências Sem Fronteiras e o Brasil Alfabetizado. Fim do Sonho da Transposição das Águas do São Francisco e Adutoras do Pajeú e Agreste E A VOLTA DO BRASIL À CONDIÇÃO COLÔNIA, SÓ QUE DESTA VEZ, SEREMOS COLÔNIA AMERICANA, OU SEJA, PERTENCEREMOS, DE FATO E DE DIREITO AOS EUA.

AGUARDEM E COMPROVARÃO O QUE DIGO HOJE!!!!
(Josa Rabelo)

QUE DEUS TENHA PIEDADE DE NÓS, OS POBRES BRASILEIROS!!!

Jean Wyllys

Numa votação entre 81 senadores, que decidiram cassar 54 milhões de votos, venceram os canalhas, os falsos profetas, os ufanistas de araque, os que foram contrao Bolsa-Família, os que falam abertamente na restrição de direitos das mulheres e das pessoas LGBT, os que são contra cotas raciais mínimas, os grileiros de terra, os que nutrem ódio pelos indígenas. Nessa votação, venceram os que se lambuzam, de norte a sul do país, com o dinheiro de empreiteiros corruptos, com os banqueiros sonegadores; os que vivem dos sobrenomes herdados, os que nunca trabalharam, os que creem que o progresso do país é a melhoria das próprias contas bancárias.
Sem a participação do povo, venceram os egoístas.
Mas essa luta não terminou. Ela está apenas começando. Que não duvidem por um minuto: haverá resistência a esse governo golpista. O Brasil não desistirá de sua democracia.
DIRETAS JÁ!

terça-feira, 30 de agosto de 2016

QUE DEUS TENHA PIEDADE DO BRASIL!



É incrível a Hipocrisia e o cinismo dos golpistas em falar da crise no Brasil. Eles que Boicotaram o Governo, Encheram a Câmara de Pautas Bombas e não criaram uma Comissão de janeiro a maio de 2016, prejudicando o País, quando este necessitava de Ações Estadistas, de Políticos que Visassem o bem da Nação. 
Criaram a situação, aproveitaram-se da mesma e inventaram um crime de Responsabilidade para dar credibilidade a um impeachment de araque, um Golpe que Todos os juristas Sérios do Brasil e do Mundo atestam como Golpe.
A elite, a grande Mídia e uma Corja de Ladrões e Corruptos, com medo de Serem Presos dão uma Golpe, não em Dilma, mas Sim na Nação, nos Trabalhadores e nos Pobres do Brasil!!!
Estou escrevendo isto agora, às 17:08Hs do dia 30/08/2016. Caso se concretize, como tudo indica, o Golpe, dia 07 de setembro de 2016, vocês irão ver as Medidas Anunciadas do Traidor e Usurpador Michel Temer, onde os Avanços Sociais que já estão Golpeados na sua Essência, ser abandonado aos poucos, com diminuição ali, outra acolá, e assim até acabar de vez.
Aposentadoria aos 70, 75 anos. Fim no Prouni, Pronatec, Enem, Minha Casa Minha Vida que era destinada aos que recebiam até R$ 2.000,00 um Ataque Arrasador na CLT, Salário Mínimo, Férias, 13º Salário e outras conquistas Trabalhistas.
A Barragem de Cachoeirinha e a Adutora do Pajeú estão com suas Obras Paralisadas e enquanto esses Golpistas estiverem no Poder, não Serão Concluídas.
A Transposição do São Francisco é do tempo de Dom Pedro II; A Obra de Cachoeirinha é de 1942. Só saíram do Papel com Lula e Dilma Presidentes.
Ontem o Usurpador Anunciou o Fim do Brasil Alfabetizado e Anunciará a Terceirização Meio e Fim que Resultará no Fim do Concurso Publico. Teremos de criar nossos Filhos e Netos para serem Baba Ovo de Político, onde a escravização da Mão da Obra estará de volta em sua Plenitude. Empresários pagando salários de miséria e exigindo 16, 18 horas de trabalho por dia e, se Reclamar, será Sumariamente Demitido sem Direito a Nada.
Tenho dó dos pobres deste Brasil... Nós seremos atingidos em cheio pelo Sacrifício que o Usurpador e Traidor Michel Temer pedirá e, vai ser apoiado pela Grande Mídia (PIG) com Matérias, Entrevistas, Programas com Especialistas que Jogarão a culpa em quem Deu Vez e Voz ao Povo Pobre do Brasil em 500 Anos de História.
Eu aposto o que quiserem, como NÃO SAIRÁ UMA VÍRGULA DE SACRIFÍCIO DA ELITE... Elite essa que é a Principal Culpada da Crise Brasileira e Mundial juntamente com a grande Mídia, o PIG E A GLOBO.
Elite Sonegadora de mais R$ 700.000.000.000,00 (Setecentos Bilhões de Reais), Elite que NÃO PAGA IMPOSTOS SOBRE GRANDES FORTUNAS, Graças a uma Lei Criada por FHC em 1998, isentando essas grandes fortunas de pagarem imposto. Imposto sobre as Grandes Fortunas daria duas CP`MFs por mês. Juntando isto a Sonegação de Imposto e os Trilhões de Reais Enviados Sem Declarar aos Bancos Estrangeiros Daria Para Retirar o Brasil da Crise e Investir Mais Recursos em Saúde e Educação.
Recursos em Saúde e Educação que já está numa PEC em que se Pretende Congelar por 20 anos os Investimentos Nestas Áreas.
Portanto, preparem-se, pois com o Golpe, Dias Eerrivelmente Difíceis E DUROS Vem Por Aí. 
Que Deus Tenha Piedade dos Trabalhadores e Pobres do Brasil. 
(Josa Rabelo)

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

GUERREIRA DA DEMOCRACIA!!!!

29 de agosto de 2016 - 11h42 

Juristas classificam discurso de Dilma como “histórico”


Lula Marques/AGPT
  

Discurso histórico. A história tratará de julgar Michel Temer e seus asseclas. Aliás, o nome de Michel Temer desonra a PUC-SP, símbolo de luta pela democracia, e seu nome deve ser devidamente varrido de sua história”, afirma Rafael Valim, professor da PUC e especialista em Direito Constitucional pela Universidad Castilla-La Mancha, da Espanha.

Para ele, o interino Michel Temer “será sempre, para além de um doutrinador medíocre, um golpista, traidor da Constituição que jurou respeitar”.

O também professor de Direito Constitucional da PUC, Pedro Serrano, afirmou que, se confirmado o impeachment, o pacto da democracia estará rompido.

“Aparte o absurdo jurídico e o grave ataque a democracia que, em meu entender, o impeachment significa, tenho muito receio do que pode nos reservar o futuro. A ausência de consenso social consistente quanto a sua legitimidade e adequação, abre uma ferida histórica. A democracia depende de pactos procedimentais sólidos. O nosso será, definitivamente, rompido hoje”, advertiu Serrano.

E completa: “Espero, sinceramente, que tudo se resolva bem. Mas tenho receio que essa crise política não termine aqui. Aliás, que ela se agrave doravante, em especial se a economia não recuperar e o novo governo insistir em soluções contrarias aos direitos sociais”.

Brenno Tardelli, editor do site Justificando, especializado em questões jurídicas, também classificou o discurso como “histórico”. ”Mulher de fibra... A consciência de quem lutou contra o golpe está limpa”, enfatizou.

O advogado e ativista de direitos humanos Renan Quinalha destacou: “Mesóclises e ‘português impecável’ ficam no chão com um discurso de quem sente o peso da injustiça, tem a lucidez de quem está do lado certo e ostenta dignidade de sobra para se defender. Depois desse pronunciamento histórico, quem votar a favor desse impeachment no Senado não merece nada além da alcunha de canalha golpista”.
PORTAL VERMELHO

É GOLPE SIM!!!

Jandira Feghali
16 h
"Nunca é suficiente repetir que é golpe. Ter criado esse precedente foi um crime".Sônia Braga, diva da democracia também! 

IDEOLOGIA COXINHA ELITISTA!!!!

"Negros já saem com loiras e comem em restaurantes. Estão quase brancos"

A frase acima é do vereador Wilson B. Duarte da Silva (PMDB) e foi proferida durante discurso contra vagas reservadas aos negros no serviço público

vereador racismo rio grande do sul
Vereador Wilson B. Duarte da Silva (PMDB-RS)
Durante discussão na Câmara de Rio Grande (RS) de projeto acerca da reserva de 20% de vagas para pessoas autodeclaradas negras ou pardas a fim de ingressarem no serviço público municipal, o vereador Wilson B. Duarte da Silva (PMDB) constrangeu boa parte do público presente. De acordo com o parlamentar, “os negros querem se favorecer, isso que é racismo, afinal os negros já estão quase brancos, estão saindo com loira, polaca, estão comendo em restaurantes…”. Leia abaixo texto de Jailton de Freitas Neves, coordenador do Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe, publicado no Jornal Agora:
“Na Sessão Plenária em que a pauta discutida na Câmara de Vereadores do Rio Grande/RS era o Projeto de Lei que dispõe sobre a reserva de 20% de vagas para autodeclarados negros e pardos para o ingresso no serviço público municipal. A Casa Legislativa estava amplamente ocupada por representantes de movimentos negros, coletivos, ONG’s, assim como cidadãs de diversos setores da sociedade riograndina, dentre as manifestações dos parlamentares, causou repúdio a todos presentes a fala do vereador Wilson B. Duarte da Silva (Kanelão), do PMDB.
O vereador Kanelão não se constrangeu em desqualificar a luta do Povo Negro entoando um discurso desrespeitoso àqueles que lutam por igualdade de oportunidades e contra toda forma de opressão: “Os negros querem se favorecer, isso que é racismo, afinal os negros já estão quase brancos, estão saindo com loira, polaca, estão comendo em restaurantes…”
Desprezando os índices estatísticos nacionais e a realidade de nossa periferia, assegurou que o povo negro não necessita de políticas públicas para inserção no mercado de trabalho, uma vez que já frequentam restaurantes, galgam posições e até casam-se com brancas (os). Para o Vereador, o alegado embranquecimento dos Negros da cidade do Rio Grande, respalda a posição contrária às ações afirmativas. Não é de espantar a posição do vereador Kanelão – como representante da burguesia – à defesa de seus interesses. Discurso de teor racista, que seguido de vaias, causou indignação a todos.
Dados divulgados pelo próprio governo demonstram que a mestiçagem racial não democratizou, de maneira alguma, as relações entre as “raças”. Isso simplesmente porque a riqueza do nosso País não foi “miscigenada”. Nos últimos dez anos dos governos do PT, os homicídios praticados contra jovens brancos diminuíram 33%, enquanto entre os jovens negros cresceu 23,4%. Os negros que representam 52% da população brasileira aparecem como 67% dos moradores das favelas. O número de 41.127 negros mortos, em 2012, e 14.928 brancos é um retrato cruel das diferenças raciais no Brasil e apenas apontam o estado emocional subjacente que vive cada pessoa e cada família negra brasileira.
Embora trabalhem tanto quanto os brancos, os negros recebem salários muito menores. Conforme a Síntese de Indicadores Sociais 2012, publicada pelo IBGE, enquanto um branco recebe em média 3,5 salários mínimos mensais, uma simples mudança no tom da pele derruba esse rendimento para 2,2 salários no Estado, o que representa uma diferença de 59%.
Como a dominação de classe, combinada à opressão racial, se manteve, o mito da democracia racial permanece até hoje como escudo ideológico dessa dominação/opressão. O Movimento Nacional Quilombo Raça e Classe repudia o discurso e atitude do vereador Kanelão e se coloca como alternativa na luta contra o racismo burguês e capitalista e na defesa dos trabalhadores (as) negros(as) do Rio Grande. Esta luta transcende as questões raciais, pois mostra ser uma luta de classe, que precisa ser combatida com todo vigor.”

É GOLPE SIM!!!

Acrisio Dias Teixeira
EU NÃO VOTO EM CANDIDATO DE PARTIDO GOLPISTA,
IDENTIFIQUE SE O SEU CANDIDATO FAZ PARTE DE
ALGUM PARTIDO GOLPISTA. XÔ CANDIDATOS E PARTIDOS
GOLPISTAS, TRAIDORES DO POVO.

É GOLPE SIM!!!!

É GOLPE SIM!!!!!

JURISTA AFIRMA: Anúncio de votos antecipados de aliados de Temer já é motivo para anular impeachment; CONFIRA!

A antecipação de votos pela condenação da presidenta Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment é motivo suficiente para anular o julgamento no Senado. A avaliação do professor de Direito Constitucional da Universidade de Brasília, Marcelo Neves, foi dada, ao vivo, na TV Senado, minutos antes do início do segundo dia de sessão. Para o jurista, a manifestação de senadores contrários a Dilma de que “o resultado final já é conhecido” demonstra que, se o processo é “um jogo de cartas marcadas, isso tira completamente a legitimidade dele”.
Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a avaliação do jurista é mais um argumento que se soma às robustas provas que demonstram a imensa farsa do impeachment, viciado desde a sua origem.
“Nós tivemos, já no primeiro dia, o desmonte completo das pessoas arroladas pela acusação. A primeira – o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Júlio Marcelo – foi rebaixada da condição de testemunha à de informante, tendo em conta que ficou comprovada a sua ativa militância na organização de manifestações contra a presidenta Dilma. A outra – o auditor do TCU Antônio Carlos D’Ávila Carvalho – confessou publicamente que quebrou suas responsabilidades funcionais ao admitir que ajudou o procurador a elaborar seu parecer. Ou seja, os dois confessaram que estavam determinados a buscar, a qualquer custo, prejudicar a presidenta”, afirmou Humberto.
O jurista Marcelo Neves também criticou duramente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, fora dos autos, têm opinado sobre o impeachment. “Vi manifestações dos ministros Gilmar Mendes e Carmen Lúcia de que o processo é absolutamente legal. Ora, e se houver recurso ao STF para a anulação de tudo? Como esses ministros podem ter opinado pela legalidade de algo que sequer ainda está sob a análise da Suprema Corte?”, questionou.
De acordo com Humberto, a defesa da presidenta vai pedir a anulação da representação feita pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira referente à realização das chamadas pedaladas fiscais no ano passado.
O pedido terá como argumento o fato de o procurador ter quebrado o seu dever de imparcialidade ao organizar e participar de manifestações contra Dilma e o de o auditor do TCU Antônio Carlos D’Ávila Carvalho ter admitido, durante seu depoimento como testemunha de acusação nessa quinta-feira (25), que discutiu com o procurador a elaboração do texto da representação.
O documento preparado pelo procurador serviu de base do pedido de impeachment de Dilma Rousseff apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal. “Estamos diante de mais um fato grave que compromete a legalidade da denúncia contra a presidenta”, disse Humberto.
Nesta sexta-feira (26), os senadores começam a ouvir, ainda nesta manhã, as testemunhas de defesa arroladas pelo advogado da presidenta Dilma, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
Voto antecipado de aliados de Temer deveria anular processo contra Dilma, diz jurista
A antecipação de votos pela condenação da presidenta Dilma Rousseff (PT) no processo de impeachment é motivo suficiente para anular o julgamento no Senado. A avaliação do professor de Direito Constitucional da Universidade de Brasília, Marcelo Neves, foi dada, ao vivo, na TV Senado, minutos antes do início do segundo dia de sessão. Para o jurista, a manifestação de senadores contrários a Dilma de que “o resultado final já é conhecido” demonstra que, se o processo é “um jogo de cartas marcadas, isso tira completamente a legitimidade dele”.
Para o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), a avaliação do jurista é mais um argumento que se soma às robustas provas que demonstram a imensa farsa do impeachment, viciado desde a sua origem.
“Nós tivemos, já no primeiro dia, o desmonte completo das pessoas arroladas pela acusação. A primeira – o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, Júlio Marcelo – foi rebaixada da condição de testemunha à de informante, tendo em conta que ficou comprovada a sua ativa militância na organização de manifestações contra a presidenta Dilma. A outra – o auditor do TCU Antônio Carlos D’Ávila Carvalho – confessou publicamente que quebrou suas responsabilidades funcionais ao admitir que ajudou o procurador a elaborar seu parecer. Ou seja, os dois confessaram que estavam determinados a buscar, a qualquer custo, prejudicar a presidenta”, afirmou Humberto.
O jurista Marcelo Neves também criticou duramente ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, fora dos autos, têm opinado sobre o impeachment. “Vi manifestações dos ministros Gilmar Mendes e Carmen Lúcia de que o processo é absolutamente legal. Ora, e se houver recurso ao STF para a anulação de tudo? Como esses ministros podem ter opinado pela legalidade de algo que sequer ainda está sob a análise da Suprema Corte?”, questionou.
De acordo com Humberto, a defesa da presidenta vai pedir a anulação da representação feita pelo procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Júlio Marcelo de Oliveira referente à realização das chamadas pedaladas fiscais no ano passado.
O pedido terá como argumento o fato de o procurador ter quebrado o seu dever de imparcialidade ao organizar e participar de manifestações contra Dilma e o de o auditor do TCU Antônio Carlos D’Ávila Carvalho ter admitido, durante seu depoimento como testemunha de acusação nessa quinta-feira (25), que discutiu com o procurador a elaboração do texto da representação.
O documento preparado pelo procurador serviu de base do pedido de impeachment de Dilma Rousseff apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Paschoal. “Estamos diante de mais um fato grave que compromete a legalidade da denúncia contra a presidenta”, disse Humberto.
Nesta sexta-feira (26), os senadores começam a ouvir, ainda nesta manhã, as testemunhas de defesa arroladas pelo advogado da presidenta Dilma, o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.

É GOLPE SIM!!!!!

LODI RIBEIRO ALERTA: BRASIL NÃO TERÁ MAIS SEGURANÇA JURÍDICA SE HOUVER IMPEACHMENT

    lodi264 80c5bb5d34 bPara o professor da UFRJ, não é qualquer violação que pode ser considerado crime de responsabilidade
    “Não há como se falar em crime sem prévia existência de lei e o que se está fazendo neste processo de impeachment  é criar um crime após a conduta”. Esse é o resumo do depoimento do professor de direito e tributarista Ricardo Lodi Ribeiro no terceiro dia de julgamento da presidenta Dilma Rousseff. Ele defende que, ao longo do processo de impeachment, foi construída a narrativa de que havia uma conduta irregular. “Precisamos evitar as viradas jurisprudenciais com efeitos pretéritos, sob pena de a segurança jurídica deixar de existir no País, num tema tão grave como esse, onde está em jogo a vontade majoritária do povo brasileiro”, alertou. 

    Ouvido não como testemunha, mas como informante, a pedido da defesa, ele explicou, neste sábado (27) por que o afastamento da presidenta Dilma Rousseff não tem base legal. “Nem toda violação da Lei de Orçamento, em tese, constitui crime de responsabilidade e, se assim fosse, qualquer atentado à lei em sentido geral praticado pelo chefe do Poder Executivo geraria crime de responsabilidade”, explicou. Para o tributarista, “não se pode aproveitar esse espaço que a Constituição dá, dentro de um sistema de freios e contrapesos, para suprimir o mandato presidencial sem que se configure a existência de um crime de responsabilidade”. 
    Além do mais, as mudanças no entendimento do Tribunal de Contas da União (TCU) que resultaram na acusação contra a presidenta Dilma Rousseff são irregulares, porque só deveriam valer para casos futuros e não passados, como foi o caso da presidenta, acrescentou. Lodi disse que a Lei do Impeachment e a Constituição só preveem crime de responsabilidade para a violação da Lei Orçamentária. E Dilma está sendo acusada de desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). ”Embora alguns pontos da Lei de Responsabilidade Fiscal se insiram dentro do Direito Orçamentário, o que a Lei do Impeachment e a Constituição Federal coíbem é o atentado à Lei de Orçamento, ou seja, às leis alocativas de receitas e despesas. Uma extensão máxima seria possível em relação à LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) e ao Plano Plurianual, nunca à Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou, categórico. 
    Outro grave problema no processo contra a presidenta, segundo Lodi, é o fato de que o TCU mudou seu entendimento sobre os decretos de crédito suplementar a partir da edição de um acórdão (decisão) do dia 7 de outubro de 2015. “Os decretos são de julho e agosto de 2015”, demonstrou. “Então, o que temos aqui é uma criação de Direito novo, não por alteração da letra da lei, mas por alteração da interpretação que esta lei recebeu dos seus vários aplicadores, seja no âmbito da doutrina, seja no âmbito dos tribunais, seja no âmbito do Tribunal de Contas e dos técnicos do Governo”, acrescentou. 
    Sobre a acusação de atraso no repasse de pagamentos para os empréstimos do Plano Safra, Lodi repetiu o que já havia dito quando falou à Comissão Especial do Impeachment: os atrasos não podem ser considerados uma operação de crédito. “Portanto, quando se diz que o Ministério Público considerou que operação de crédito, que o inadimplemento do Plano Safra não constitui operação de crédito e por isso mandou arquivar o inquérito no que tange a essa parte, evidentemente se está configurando, na esfera penal, que inadimplemento de subvenção econômica não se confunde com operação de crédito, que, evidentemente, tem consequências para esse processo também”. 
    Lodi referia-se ao parecer do procurador da República Ivan Marx, que  isentou a  presidenta de responsabilidade no episódio conhecido como “pedaladas fiscais”, considerando que não se tratava de uma operação de crédito. ”Quando se diz que o Ministério Público considerou que o inadimplemento do Plano Safra não constitui operação de crédito e por isso mandou arquivar o inquérito no que tange a essa parte, evidentemente, se está configurando, na esfera penal, que inadimplemento de subvenção econômica não se confunde com operação de crédito, o que, evidentemente, tem consequências para esse processo também”, analisou. 
    “Existe crime sem autoria?”, questionou o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), referindo-se ao suposto envolvimento da presidenta nos atrasos do Plano Safra. Lodi respondeu que, legalmente, a questão envolvida no processo não vincula a presidenta afastada a uma competência em relação aos decretos e ao Plano Safra. 
    “O que para nós fica claro é que há uma tentativa, aqui no Senado, de enquadrar as pedaladas fiscais na hipótese de crime de responsabilidade, o que não encontra nenhum suporte jurídico por tudo o que nós ouvimos ao longo desses três dias”, resumiu o senador Paulo Paim (PT-RS). Para ele, o que querem, na verdade, é “dar uma pedalada na democracia”. 
    Para a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), depois de todo o processo contra a presidenta, ainda restam dúvidas essenciais; “qual foi o crime e qual a lei que Dilma desrespeitou?”. Da explicação de Lodi ficou claro que não há lei que estabeleça que a meta deva ser considerada em prazo inferior ao anual. Pelo menos não até a edição do acórdão do TCU, quando houve o que Lodi chamou de “virada jurisprudencial”. “Houve uma alteração de 2009 para 2015, até porque nos relatórios bimestrais se faz uma projeção futura, se coloca nesses relatórios bimestrais todos os projetos de lei que o Governo, o Poder Executivo espera que sejam aprovados, não só de mudança de meta, mas de reajuste de servidor”, disse. 
    “Há golpe se o impeachment for decretado sem crime de responsabilidade. Não há golpe se o impeachment for decretado com a existência de crime de responsabilidade”, resumiu. Ou seja, não houve crime de responsabilidade. E, se não houve crime de responsabilidade, não há motivo legal para afastar a presidenta. “Os defensores do impeachment perguntam onde estão os tanques e as baionetas para dizer que não há golpe, afirmam que o processo segue um rito constitucional, mas não conseguiram provar que a Presidenta Dilma cometeu crime de responsabilidade. Daí por que nós temos insistido que um processo de impeachment sem a comprovação de crime de responsabilidade é golpe”, concluiu a senadora Fátima Bezerra (PT-RN). 
    A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) pediu a Ricardo Lodi que fizesse uma comparação entre os processos de impeachment de Dilma e do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTC-AL). Ele disse que, ao contrário de Dilma, Collor foi julgado e condenado por corrupção passiva pelo Senado. Quando o processo foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal, o crime já estava prescrito. Por isso, Collor só foi julgado sob a acusação de peculado e acabou absolvido por falta de provas. “No caso de Dilma, a acusação nas duas esferas é a mesma (a prática de operações de crédito com banco público controlado pelo governo) e, na esfera de crime comum, o processo foi arquivado”, explicou. 
    Giselle Chassot

    É GOLPE SIM!!!!

    As semelhanças entre o golpe de 2016 no Brasil e o golpe nazista em 1933

    HITLER DEU UM GOLPE INTEIRAMENTE "LEGAL" EM 1933, ATRAVÉS DE UMA VOTAÇÃO NO PARLAMENTO, COM O APOIO DA CLASSE MÉDIA ALTA. NAQUELES IDOS, NA ALEMANHA, RASGOU-SE A CONSTITUIÇÃO "LEGALMENTE". SE OLHARMOS OS MÉTODOS DO BRASIL EM 2016, COMO SE PARECEM...

    hitler golpe brasil 1933 2016
    Golpe encabeçado por Hitler na Alemanha em 1933 se assemelha muito ao processo que ocorre no Brasil em 2016
    Muito se tem escrito, contra e a favor, sobre semelhanças e diferenças entre o golpe nazista de 1933 e o que hoje está em curso no Brasil.
    Bom, vamos começar por alguns personagens principais. Ninguém de bom senso vai comparar o tacanho e tragicômico Michel Temer com o trágico e sinistro Adolf Hitler. Nem um nem outro merecem tanto. Aquele, “do lar”, este, bem, também era “do lar”, abstêmio, vegetariano, fiel pelo que se sabe, mas, de qualquer modo e por exemplo, os penteados eram completamente diferentes. Além disto, Hitler ficou no poder durante doze anos, de 33 a 45, digamos. Temer não ficará tanto. No Inferno de Dante Hitler estaria na boca de Lúcifer, mascado com os grandes traidores da história. Onde estará Temer? Provavelmente na porta do Inferno. Nem lá ele será admitido. Na porta, sem direito nem a meia-entrada, estão os que carecem até mesmo de um forte caráter pecador. Para alegria dos pós-modernos, estão no não-lugar universal e eterno.
    Também ninguém vai comparar o grotesco Cunha ao também grotesco Göring, que foi quem presidiu a sessão do Reichstag que começou o golpe de estado nazista em 23 de março de 1933. Se estivessem num romance de Dostoyevski, ambos seriam qualificados como psicopatas. Mas não esteve um, nem está o outro. Vamos aguardar para ver como a história qualificará o mais recente deles. Boa coisa não será.
    Agora, se olharmos os métodos, como se parecem!
    Em primeiro lugar, Hitler deu aquilo que a revista alemã qualificou, em relação ao Brasil, um “kalter Putsch”, um “golpe frio”, ou “branco”, na nossa tradição. Foi um golpe inteiramente “legal”, através de uma votação no Bundestag, o Parlamento, depois confirmado pelo Bundesrat, que equivaleria ao nosso Senado (como deve acontecer), assinado pelo presidente von Hindenburg, e largamente deixado correr ou apoiado pelo Judiciário.
    O golpe ganhou o nome histórico de “Ermächtigungsgesetz”, que poderia ser traduzido por “Lei de Empoderamento”. Era muito breve, como o nosso Ato 5: tinha um preâmbulo de algumas linhas e cinco artigos. Em essência, dizia que o Gabinete Executivo – presidido por Hitler – tinha poderes para decretar leis sem aprova-las no Parlamento, e que estas leis estariam acima da Constituição, que não poderia ser invocada para contestá-las. Dizia que a exceção se referia ao Bundestag e ao Bundesrat, coisa que, evidentemente, foi desrespeitada depois. Ou seja, como hoje no Brasil, rasgava-se a Constituição “legalmente”, e abria-se o período de exceção, diante de uma pequena burguesia (hoje diríamos alta classe média) gessificada pelo medo da ascenção dos “debaixo”. Mas tanto lá como hoje, nesta classe média isto não era unânime, diga-se de passagem. Por isto a repressão que se seguiu foi generalizada. E hoje, não será?
    Mas houve também o processo de votação. Como o nosso presidente da Câmara, Göring se dedicou a criar regras próprias para a votação. Depois do incêndio do Reichstag, no final de fevereiro de 1933, Hitler desejou que na nova votação que haveria no começo de março ele tivesse assegurada uma maioria absoluta no Bundestag. Isto não aconteceu. O Partido Nacional-Socialista precisava ainda do apoio de partidos de coalizão (basicamente o Partido do Centro, católico – parecido com os evangélicos de hoje – e o Partido Nacional do Povo Alemão, coligado com os nazistas. Por isto os nazis decidiram adotar o caminho da Lei do Empoderamento, para prescindirem deste apoio futuramente. E os outros morderam a isca.
    Mas houve mais. A Constituição alemã previa que para uma votação destas, que a modificava, era necessária a presença de dois terços dos deputados, ou seja, 432 dos 584 membros. Para vencer esta dificuldade, Göring inventou uma nova conta. Como os comunistas tinham sido acusados pelo recente incêndio do prédio do Reichstag (o Parlmento se reunia num teatro, a Casa da Ópera Kroll), os deputados do KDP (Kommunist Deutsche Partei) tinham sido presos, banidos, ou estavam foragidos. Assim Góring simplesmente descontou os 81 que eles eram da soma geral, e o quorum ficou reduzido a 378. Boa matemática, não?
    Além disto, Göring abriu as portas do Parlamento aos Nazisturmabtellung, os SA, Camisas-Pardas (que depois seriam sacrificados para ratificar o poder dos SS). Hoje, no Brasil, não há SA, mas há as tratativas entre a presidência da Câmara e a Rede Globo, fazendo a votação no domingo, com esta mudando horários de jogos… enfim, cada momento tem a SA que pode e merece.
    O processo de votação foi uma farsa. Estaremos falando de 1933 ou de 2016? Tanto faz. Aquele não foi transmitido pela TV, porque TV não havia, pelo menos na escala de hoje. O de hoje foi, para vergonha dos deputados perante o mundo inteiro. Vários deputados do SPD tinham sido presos, ou já haviam fugido para o exterior. Mas o inventivo Göring criou uma nova cláusula, ad hoc: deputados que não comparecessem, mas que não tivessem apresentado uma justificativa por escrito, deviam ser contados como presentes, para para garantir o quorum. (Lembram da alegação de um um deputado pró-impeachment que os deputados ausentes teriam de apresentar atestado médico?).
    Bom, na sessão, apenas o líder do que restava do SPD, Otto Wels, que terminaria morrendo exilado na França antes da ocupação, falou contra a nova Lei. Os outros discursos foram acachapantemente ridículos (alguma coincidência será mera semelhança?). Bom, ninguém invocou a mãezinha ou o vizinho, mas saíram coisas como a Pátria e a Ordem. Resultado: 444 a favor da nova lei, 94 contra, todos estes do SPD.
    Um detalhe muito interessante: Hitler negociara com Ludwig Kaas, o líder católico, que respeitaria o direito da Igreja e os funcionários católicos nos cargos de Estado, além das escolas. No dia seguinte ao da votação, que foi logo aprovada no Bundesrat e assinada por Hindenburg, Ludwig Kaas foi despachado para o Vaticano para explicar a nova situação ao então Cardeal Pacelli, futuro Papa Pio XII, de triste memória (alguma semelhança com a viagem do ex-companheiro Mateus, hoje senador Aloysio Nunes Ferreira, despachado aos States logo depois da votação na Câmara?) Ele cumpriu a missão religiosamente, como o Mateus. Porém, Hitler lhe prometera (a Kaas) uma carta com as garantias. Ela nunca foi entregue.

    Satisfeitas e satisfeitos? É, mas tem mais…

    Porque ainda resta o triste papel do Judiciário. Em primeiro lugar, juízes alemães legalizaram a perseguição aos comunistas porque eram “traidores” incendiários do Reichstag. Depois, fizeram vista grossa para as demais perseguições que vieram. Quando não apoiaram. Deve-se lembrar que quem inaugurou a queima de livros em 10 de maio de 1933, na hoje Bebelplatz, foi o diretor da Faculdade de Direito, ao lado, trazendo uma braçada de livros “degenerados” da sua biblioteca.
    Hitler acusou um comunista holandês, Marinus Van der Lubbe, e mais quatro outros militantes búlgaros pelo incêndio, que ocorreu em fevereiro de 1933, alguns dias antes da eleição de março. Eles foram levados a julgamento no segundo semestre de 1933. Lubbe foi réu confesso – sabe-se lá como sua confissão foi obtida, mas pode-se julgar pela declaração em juízo de um dos outros acusados, Georgi Dimitrov, de que passara sete meses acorrentado em sua cela, dia e noite. Bem, a gente pode pensar numa justificativa: naquela época não havia delação premiada… Era pancadaria mesmo. Os outros quatro foram absolvidos por falta de provas, mas Lubbe foi condenado à morte e executado no começo de 1934.

    Farsa? Sim, mas o pior vem depois.

    Em 1967 um juiz da Alemanha Ocidental, na reabertura do processo promovida pelo irmão do condenado, Jan, “comutou” a pena de van der Lubbe de condenação à morte para 8 anos de prisão (!), quando o réu já estava, bem, digamos, no outro mundo. Em 1980, novo julgamento anulou a decisão de 1933 e de 1967. Mas em 1983 nova decisão anulou a de 1980, a pedido do… Ministério Público (!). O caso só foi resolvido definitivamente em 06 de dezembro de 2007 (!), 71 anos depois da decisão original, quando o equivalente ao nosso Promotor Geral da República proclamou “o perdão” de van der Lubbe, com base em uma lei de 1998 que declarara todas os julgamentos da época do nazismo juridicamente nulos.
    Até hoje as alegações de que o incêndio foi provocado pelos próprios nazistas para começar sua série interminável de desmandos nunca foi oficialmente investigada. É um bom exemplo para quem acha que o caso das omissões e vagarosidade do Judiciário brasileiro é algo único na história.
    Depois deste exercício de história comparada, que as leitoras e os leitores tirem suas próprias