O sentido e os efeitos do fim do Ministério da Cultura:
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· Brasília, DF ·
Não
vai ser fácil impor governo ilegítimo! São imagens simbólicas essas, de
im dia após o outro, literalmente! A nossa despedida emocionante do
MinC de Juca Ferreira
dia 12/05 e a chegada de Mendonça Filho, no MinC já extinto na
sexta-feira 13 sob vaias e protestos. Não se pode admitir que um
presidente interino desmonte as políticas culturais conquistadas nos
últimos 13 anos e chanceladas por 54 milhões de votos. Um vice não pode
destruir as políticas da qual deveria ser o fiador ao lado da Presidenta
eleita. A extinção do MinC, criado em 1985, é o equivalente a
barbaridade perpetrada por Collor com a extinção da Embrafilme em 1990
que fez o cinema brasileiro minguar dramaticamente até o quase
desaparecimento das telas. Collor também criou uma Secretaria Nacional
do Cinema para "esconder" o golpe contra o Audiovisual, uma "solução"
neoliberal que atrasou o Brasil em décadas! A história se repete como
tragédia e farsa nesse ataque ao Ministério da Cultura do Brasil com
ministros e gestores que chegam sem qualquer ideia das questões, dos
desafios, dos processos e demandas do campo da cultura. Sem noção do
estrago simbólico que perpetram! Mas destruir também tem o seu custo! O
fim do MiNC não será a desarticulação do campo cultural, nem seu fim,
mas quebra o simbólico e quebra concretamente e radicalmente o pacto
federativo com os estados e municipios, com quem temos milhares de
ações, como os Pontos de Cultura, que ficarão no vácuo! #minC #cultura
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