DEUS SEJA LOUVADO, SEMPRE!!!
Aloysio Nunes é citado no propinoduto tucano
O ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer entregou ao
Conselho Administrativo de Defesa Econômica um relatório onde mostra “a
existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo
durante os governos (Mário) Covas, Alckmin e (José) Serra, e que tinha
como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM”; o
documento trazido por Rheinheimer faz menção ao senador Aloysio Nunes
(PSDB-SP), os secretários estaduais José Aníbal (Energia), também
deputado do PSDB-SP, e Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos)
Rheinheimer diz ter provas e dá nome e sobrenome dos políticos
tucanos que receberam propinas das empresas do cartel dos trens. Os
“propineiros tucanos” fazem parte da Cúpula do PSDB. E essa é a primeira
vez que os políticos são nominalmente citados no esquema de corrupção.
O ex-diretor esteve à frente da divisão de Transportes da Siemens até
março de 2007, sendo que trabalhou por 22 anos na empresa. Ele é um dos
seis denunciantes que topou contar tudo o que sabe em troca de redução
de possíveis condenações, no acordo de leniência.
O documento trazido por Rheinheimer faz menção ao senador Aloysio
Nunes Ferreira (PSDB-SP), os secretários estaduais José Aníbal
(Energia), também deputado (PSDB-SP), e Jurandir Fernandes (Transportes
Metropolitanos). Todos homens fortes do tucanato. Aloysio Nunes estava
sendo cotado para ser vice de Aécio. O senador já foi alvo de denúncias
em 2010, por sua ligação com Paulo Preto, o homem de confiança dos
tucanos paulistas, acusado de sumir com quatro milhões de reais do
“caixa 2” da campanha de Serra.
O ex-diretor da Siemens cita ainda o secretário de Desenvolvimento
Econômico de Alckmin, Rodrigo Garcia. Ele era o homem forte do
ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e é deputado federal licenciado
pelo DEM-SP. A máfia dos auditores fiscais na capital paulista,
denunciada pelo governo Fernando Haddad, utilizava uma sala comercial
para arrecadar propinas de construtoras, alugada em nome de Marco
Aurélio Garcia, irmão de Rodrigo. Em menos de um mês, o secretário de
Alckmin aparece envolvido em dois casos de corrupção, e continua no
cargo.
Rheinheimer afirma ainda que o secretário da Casa Civil do governo
Geraldo Alckmin, deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), era um dos
que recebiam propina das empresas suspeitas de participar do cartel dos
trens de São Paulo. É o Zé Dirceu de Alckmin.
As denúncias foram anexadas ao inquérito que investiga o cartel dos
trens. Será que o Ministério Público vai arquivar na pasta errada como o
procurador da República Rodrigo de Grandis fez com o pedido de
investigação do acusados da Suíça?
FONTE:DCM
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