Sexta-feira, 22 de Abril de 2016
Mico internacional: deputados enviados para confrontar Dilma são barrados na ONU
Da Redação
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O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, pode muito, quase
tudo, no Brasil. Mas o medo de enfrentá-lo é algo que se restringe ao
país. Enviados por Cunha para acompanhar e contestar a fala de Dilma
Rousseff na ONU, os deputados José Carlos Aleluia (DEM) e Luiz Lauro
Filho (PSB) foram barrados na entrada. Não adiantou quererem dar
carteirada, se dizerem parlamentares brasileiros, da oposição, mostrar
carta de Cunha e fotografia da família. Ouviram um rotundo "Não".
Para tentar o acesso, eles pediram ao embaixador brasileiro, Antonio Patriota, que os credenciasse. Mas Patriota igualmente disse "Não". Para não ser totalmente deselegante ofereceu uma credencial simples, que só daria acesso ao prédio, mas não ao plenário onde estariam as autoridades.
"É um absurdo. Foi feita solicitação oficial do Poder Legislativo, através do Itamaraty, que é soberano para nos dar o credenciamento. Patriota está obstruindo o Parlamento e será denunciado por prevaricação. O Itamaraty não é um órgão do PT."
Ao saberem que Dilma não expressou a palavra "golpe" na sua fala, Aleluia atirou confete para o alto e disse que foi sua presença que intimidou a presidenta.
Para tentar o acesso, eles pediram ao embaixador brasileiro, Antonio Patriota, que os credenciasse. Mas Patriota igualmente disse "Não". Para não ser totalmente deselegante ofereceu uma credencial simples, que só daria acesso ao prédio, mas não ao plenário onde estariam as autoridades.
"É um absurdo. Foi feita solicitação oficial do Poder Legislativo, através do Itamaraty, que é soberano para nos dar o credenciamento. Patriota está obstruindo o Parlamento e será denunciado por prevaricação. O Itamaraty não é um órgão do PT."
Ao saberem que Dilma não expressou a palavra "golpe" na sua fala, Aleluia atirou confete para o alto e disse que foi sua presença que intimidou a presidenta.
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